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ESTE BLOG APRESENTA TODA NOSSA EXPERIÊNCIA VIVIDA NO PROGRAMA GESTAR II DE LÍNGUA PORTUGUESA.

 "No processo de aprendizagem, só aprende 
verdadeiramente  aquele que se apropria do aprendido, 
com o que pode, por isso mesmo, re-inventá-lo; 
aquele que é capaz de aplicar o aprendido - apreendido 
a situações existenciais concretas" (Paulo Freire)


31/10/2009
07/11/2009


Sessão Presencial Coletiva
TP6 – Leitura e Processos de Escrita II


    Este tema deu continuidade a TP4 que tratou sobre leitura, escrita e cultura e seguindo, com a discussão sobre processos de leitura e finalizando tratou da relação de crenças e os afazeres na produção textual. Este caderno foi de total importância. Refletimos e produzimos atividades para desenvolvimento e aplicabilidade aos processos e etapas no ensino aprendizado da leitura e da escrita, sem perder de vista a cultura local e utilizando os gêneros de forma diversificada.

    Na unidade 21 do TP6, enfatizamos que a argumentação na linguagem dos textos estudados  tem como finalidade especifica convencer e persuadir o interlocutor a respeito de alguma idéia ou comportamento.

    Com o tema transversal, corpo e saúde, a argumentatividade tornou-se explicita para convencer com finalidade e objetivo.

    Agimos pela linguagem, portanto, distinguimo-nos das outras espécies, por isso uso que estabelece uma interação com o outro, é, que nos torna capazes de nos constituir humanos pelo exercício dessa faculdade, a linguagem.

   As atividades da primeira, segunda e terceira seções, explicitam os significados, os objetivos, a idéia principal como marcas argumentativas que devem ser o objetivadas na organização dos textos. 

   Essa busca de convencer o leitor nos levou a compreender que no texto há uma idéia principal e essa idéia chamamos a tese do texto argumentativo, cujo objetivo é o convencimento do leitor/ouvinte, por meio dos argumentos utilizados para sustentar essa tese e, consequentemente, convencer o leitor.

   Os diferentes tipo de argumentação foram assinalados pelos textos visuais e lingüísticos o que nos fez convencer de que na sala de aula temos motivos de sobra, para exercitar a argumentação que poderá ser feita por meio de debates, defesas de pontos de vista, explorando sempre as situações reais em sala de aula. Fizemos esse exercício no encontro, em que cada grupo difendia suas idéias – um tipo de “júri simulado”.

    Os professores cursistas ficaram conhecendo os efeitos da argumentação no comportamento dos interlocutores. E que uma boa argumentação depende da clareza do objetivo (da tese a comprovar); e depois, da solidariedade entre os argumentos: todos devem conduzir aos mesmos objetivos:
O “avançado na prática” da página 54, foi escolhido para a socialização dos resultados no próximo encontro.

    Fizemos essa prévia explicitação dessa unidade como ajuda ao entendimento do professor e como introdução a unidade 22.

    Unidade 22 – Produção textual: planejamento e escrita. Nesta unidade fizemos o estudo das seções por meio das leituras, resoluções das atividades dos conceitos teóricos pertinentes a cada conteúdo e objetivos propostos.

    Trabalhamos as atividades com ênfase nas estratégias a serem trabalhadas no planejamento da escrita de textos em sala de aula.

    Nessa perspectiva do planejamento, concordamos que o professor é o ator essencial paa desenvolver o ensino, na construção do conhecimento para que este adquira uma nova perspectiva desse processo. Que seja uma prática reflexiva, dialogada, em que o professor contribua para o aprendizado do seu aluno, com práticas do cotidiano, expandindo seu conhecimento como usuário da língua.

    Prendemos a atenção do professor para aquisição dos conceitos, mas, sobretudo, para elaboração do planejamento no ensino da produção da escrita na sala de aula.

   Esse prática foi evidenciadas nas atividades que desenvolvemos sobre a escrita, por meio de planejamento da leitura e compreensão do texto e planejamento de atividade de escrita, a produção de texto, para atuação em sala de aula. Nessa prática de produção de texto, focalizamos a construção da coerência e coesão textual, de acordo com o que foi trabalhado em sala de aula, precisa ser prática permanente.

   Nas atividades de produção da escrita, reconhecemos o papel do professor como o mediador do aprendizado. Seu objetivo é proporcionar momentos de trocas de experiências nas situações de planejamento, juntamente com os alunos e que estes aprendam a incorporar os objetivos comunicativos no processo de seu texto escrito em situações diversas.

   O “avançando na prática” da página 98 do caderno ficou escolhido para ser trabalhado em sala de aula e socializado no próximo encontro. Outros “avançando na prática” fiaram a critério do professor.

    No “resumindo” desta unidade, ficou claro e bem evidenciado que não se pode produzir texto, sem antes, o professor planejar sua aula. Todo o relato do “resumindo” conduziu o professor ao processo de produção, revisão e avaliação da produção. Sempre como um processo de desenvolvimento, um desafio a cada nova situação comunicativa. O desafio de se aprender, de um texto coeso e coerente de acordo com as condições de produção.


    O AAA6 contribui com nosso trabalho, disponibilizado, na transposição didática, desenvolver no aluno as habilidades de escrita, revisão e edição nos contextos da produção textual.










    Deste modo, vimos acontecer o Gestar II nas escolas de José de Freitas. Num trabalho conjunto em que houve o empenho do formador, dos professores, dos alunos, dos diretores e coordenadores no comprometimento com os resultados finais(positivos). O aprendizado do Português significativo na sala de aula, este foi o nosso maior e melhor propósito.
    A SEMEC deu total apoio ao programa.

    Nos próximos quatro encontros até 22 de dezembro concluiremos os TPs 1 e 2. Após faremos o nosso encontro de encerramento.