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ESTE BLOG APRESENTA TODA NOSSA EXPERIÊNCIA VIVIDA NO PROGRAMA GESTAR II DE LÍNGUA PORTUGUESA.

 "A instrução geralmente precede o desenvolvimento" (Vygotsky)


22/08/2009
12/09/2009
26/09/2009


Sessão Presencial Coletiva



TP4 – Unidade 14 – O processo de Leitura
Unidade 16 – Produção textual – Crenças teorias e fazeres.

    Ao ler o conteúdo da unidade 14, pude perceber que o trabalho pedagógico com a leitura nos leva ao mergulho no texto. O planejamento dos objetivos de leitura aliado ao conhecimento prévios do leitor e a explicitação dos procedimentos ou estratégia da leitura enseja o ensino, a desenvolver as competências comunicativa de produção da escrita. Esse processo é o de atribuição de significado ao texto.

    Durante o estudo, discutimos três pontos fundamentais no trabalho com a leitura: o texto e o leitor como criadores de significado(s), a importância da definição dos objetivos de cada leitura e relevância especial dos conhecimentos prévios na produção de significados.

     Assim definimos nosso ponto de chegada.
     A leitura dos textos que nos deu suporte para a resolução das atividades das seções.

     Tais leituras, fez-nos a compreender que a decodificação é um processo inicial da leitura, mas os dados decodificados precisam ser compreendidos, devem criar um significado entre o conhecimento do leitor e a compreensão do texto.

     As condições de atribuição de significado e uma parceria ajustada porque temos uma interação, uma interlocução com o texto, as quais nos atribui um significado. O desenvolvimento de uma habilidade importante para atribuição de significado é a capacidade de fazer inferências. A compreensão de um texto esta condicionada pelo contexto social e cultura do sujeito.

    Com referencia aos objetivos de leitura eles não são únicos. Selecionar o material de leitura é bastante evidente para as seleções de objetivos. Eles é que definem não só a procura do texto a ser lido como também os procedimentos de leitura e compreensão dele, alem do empenho feito no ato de ler.

    Lemos de forma diferente, diferentes textos, valendo-se disso Foucambert distingue que as seguintes formas de leitura a partir dos nossos objetivos: leitura exploratória, leitura seletiva, leitura informativa, leitura do conhecimento global e leitura fruição.

    Concluímos está seção discutindo e compreendo que o nosso desafio é ajudar os alunos a terem necessidade de ler, com objetivos claros como os nossos, buscar com eles as razoes para viver determinadas experiências por meio da leitura.

    E assim, termino o registro dessa seção. Minha expectativa é que as leituras, os enfoques teóricos, as práticas de planejamento, a compreensão da leitura como praticas significativas possam ser ensinadas e vivenciadas em sala de aula.

    Perrenoud expõe que “ensinar é também estimular o desejo de sabe. Só se pode desejar saber ler, calcular de cabeça, falar alemão ou compreender o ciclo da água, quando se concebem esses conhecimentos e seus usos”. Tudo isso é uma forma importante de interação com o mundo.

    Na nossa reflexão e discussão sobre o “ampliando nossas referências”, concordamos que a autora considera que podemos atuar no sentido de oferecer ao professor melhores condições profissionais, de conhecimento para que ele saiba atuar com mais competência para o desenvolvimento de leitores. O AAA4 que desenvolve a prática, no apoio as atividades em seqüência didática é um suporte no desenvolvimento e aprimoramento dessas competências.

Esta unidade (16) 

     Assim como as demais continuamos refletindo sobre as praticas de leitura e escrita no nosso cotidiano e na escola enfatizando crenças, teorias e fazeres.

    A reflexão sobre a comunicação escrita e o trabalho a partir do processo de produção textual é uma forma de sair da passividade. E acreditar que, quanto ao desenvolvimento pessoal da escrita, à medida que o aluno vai experimentando novos usos, a relação entre os modos comunicativo oral e escrito vão se transformando.

    Podemos perceber, que apesar de a leitura e a escrita serem processos relacionados, o aprendizado da escrita depende de uma boa orientação quanto às práticas de leitura dos diferentes gêneros na escola e, sobretudo, da prática da escrita em situação sociocomunicativa diversificadas. No desenvolvimento da escrita aprende-se a escrever escrevendo.


    Evidencia-se que essa relação entre leitura e escrita se desenvolve por meio de práticas letradas eficientes na sala de aula.

    Acerca do dom, se tem certeza de que mesmo aqueles que apresenta facilidade na escrita, tem que trabalhar muito, entendendo os objetivos e sobre o tema tratado.

    Nessa perspectiva, a escrita não é um dom, é algo que se ensina e se aprende.



A escrita compreendida como uma linguagem está relacionada não só a leitura como também as práticas orais. Essa prática e transcrita nos primeiros momentos do seu aprendizado. Pois por trás de um bom texto há um longo processo de trabalho. O primeiro passo é desenvolver atividades envolvendo a comunicação escrita e considerar algumas situações comunicativas para o planejamento e avaliação de atividades de escrita. Antes esclarecendo ao aluno a situação de produção: quem escreve com que intenção, para que ler, e assim definir o gênero adequado para a escrita do texto.


    Termino o registro desses TP4 com a certeza de que os conhecimentos adquiridos e repassados ao professores cursistas sejam úteis na nossa vida profissional. As sessões realizadas foram de grande valia, neste sentido podemos a cada dia melhorar nossos conhecimentos e nossas práticas pedagógicas. Na verdade percebo dificuldades, mas procuro supera-las, buscando formar uma base sólida de conhecimento com muito estudo e força de vontade.

Escola Municipal Agripina Portela (Urbana)